Maria Kika Aires & Maria Leonor Vidigal
Maria Kika Aires
Nasceu no Porto em 1953.
Em Lisboa, foi colega de Maria Leonor Vidigal no Liceu Maria Amália, e a seguir frequentou a faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Trabalhou durante muitos anos em caracterização e guarda roupa para televisão e cinema, produzindo sempre, de forma paralela, diversos trabalhos de artesanato urbano.
Voltou a trabalhar com Maria Leonor Vidigal em 1992 - ano em que Lisboa foi Capital Europeia da Cultura - realizando com uma equipa de costureiras, enormes colchas estilizadas com que vestiram a Torre de Belém. Posteriormente, esse mesmo trabalho foi exposto na Grand Place em Bruxelas e na Catedral de Anvers.
As suas peças fazem lembrar ambientes hippies, boémios e alternativos.
Maria Leonor Vidigal
Maria Leonor Ribeiro de Campos Alves Vidigal, nasceu na clínica de São Cristovão e São Lourenço, em Lisboa, em 1955.
Nos últimos anos da sua licenciatura em História, começou a dar aulas de História e Português em escolas públicas em Lisboa e arredores.
Após alguns anos a leccionar, decidiu dedicar mais tempo a desenvolver o seu gosto pelo desenho e pela pintura, fazendo ilustrações para publicidade e capas de livros para a editora Estampa.
Estudou na ARCO, no IADE e fez os cursos de desenho da Sociedade Nacional de Belas Artes.
Em 1992, ano em que Portugal foi Capital Europeia da Cultura, foi convidada por Kika Aires para produzir com uma equipa de costureiras, enormes colchas estilizadas com que vestiram a Torre de Belém. Posteriormente, esse mesmo trabalho foi exposto na Grand Place em Bruxelas e na Catedral de Anvers.
É a autora dos desenhos de merchandizing da galeria com a mascote da loja (criada pela própria por volta de 1978), assim como de outros diferentes trabalhos de desenho, pintura, cerâmica, modelagem, etc..
A par da casinha de bonecas de madeira, feita pela minha mãe para as duas filhas, da minha boneca de porcelana - a única que tinha com óculos como eu - estão os brinquedos de madeira de Kika Aires, que lá em casa para além de servirem para os mais pequenos brincarem, se encontravam um pouco por todo o lado, e faziam parte da decoração das paredes sempre em lugar de destaque, misturados com objectos de cariz mais sério, como espingardas e facas antigas.
Estes objectos desde pequena me atraíram o olhar, não só pela importância que os meus pais lhes davam, mas também pelas cores, nuances e formas sensíveis e singulares, que tinham. Lembro-me com frequência destes brinquedos no meu dia-a-dia, e faz-me pena já não ter alguns por perto.
Brinquedos de colecção - edição 2021 |